Depois de dormir durante cem milhões de séculos, nós finalmente abrimos nossos olhos em um suntuoso planeta, brilhando em cores, abundante em vida. Dentro de algumas décadas fecharemos nossos olhos novamente. Não é uma maneira nobre e iluminada de gastar nosso breve tempo sob o sol, trabalhando para entender o universo e como nós acabamos acordando nele? [Richard Dawkins]

Nós, mortais

Nós iremos morrer e isso nos torna os sortudos. A maioria das pessoas nunca vão morrer porque elas nem mesmo chegarão a nascer. As pessoas com potencial que poderiam ter estado aqui, no meu lugar, mas que de fato nunca verão a luz do dia ultrapassam a quantidade de grãos de areia do Saara. Certamente, esses fantasmas não-nascidos incluem poetas melhores que Keats e cientistas melhores que Newton. [Richard Dawkins]

Nós sabemos disso porque as possíveis pessoas permitidas por nosso DNA excedem massivamente o número de pessoas atuais. Aqueles desafiando a probabilidade somos você e eu, em nossa trivialidade, que estamos aqui. Somos os poucos privilegiados que ganhamos na loteria do nascimento contra todas as probabilidades. Como ousamos lamentar nosso inevitável retorno ao estado anterior, de onde a grande maioria jamais saiu? [Charles Darwin]


— Retirado da música The Greatest Show on Earth (com Richard Dawkins), da banda Nightwish, inspirada no livro de Dawkins de mesmo nome.